1. FACTOS, PRECONCEITOS NÃO!

• Ao escrever a nossa reportagem, fomos exatos, imparciais, inclusivos e baseámo-nos em factos?
• Estaremos a agir de forma independente de narrativas resultantes de política e emoção em vez de factos?
• Relatamos, de forma justa e transparente, o impacto que as migrações têm sobre as comunidades?

2. CONHECER A LEI

• Requerente de asilo? Migrante económico? Refugiado? Vítima de tráfico? Compreendemos os conceitos e comunicamos às nossas audiências, quais os direitos legais, nacionais e internacionais, dos migrantes?

3. MOSTRAR HUMANIDADE

• A humanidade é a essência do jornalismo ético. Contudo, devemos observar as nossas emoções, evitar a vitimização e a simplificação excessiva, não limitando o enquadramento da cobertura jornalística ao contexto humanitário, que não leva em conta uma visão global dos factos.

4. FALAR POR TODOS

• Temos presentes as vozes dos migrantes? Ouvimos as comunidades por onde passam ou a quem se estão a juntar? Questione como os representantes da comunidade autoproclamada e os porta-vozes dos migrantes realmente são.

5. DESAFIAR O ÓDIO

• Evitámos o extremismo? Tivemos tempo para avaliar se o conteúdo inflamatório sobre os migrantes ou sobre quem pretende limitar as migrações, pode conduzir ao ódio? Expressões como “multidões”, “vagas” e “ondas” deverão ser utilizadas com precaução, tal como o uso indiscriminado de palavras como “racismo” e “xenofobia”.